sexta-feira, 31 de março de 2017

O Autismo e o julgamento da Sociedade sobre ele

Amar seu próprio Autismo é amar a si mesmo(a). Quem não ama seu próprio autismo não se ama,nem se aceita, não aceita a realidade de quem é !Se a pessoa quer ser outra quem não a si mesma, tem um problema sério de auto estima a resolver.A maior perversidade da visão patológica do Autismo da Sociedade, é que ela induz a quem é Autista a se rejeitar a si mesmo(a) e querer ser neurotípico, qdo sabe que jamais o será. A Sociedade tem culpa por isto. É a Sociedade, com suas pressões para que todas as pessoas sejam e se comportem como se fossem neurotípicas que é a culpada por seus preconceitos , intolerãncias e estigmas contra o Autismo e os Autistas, e por levar os Autistas a tal comportamento, não o Autismo. Se alguém tem de ser levado a júri para ser julgado pela Sociedade , este alguém não é o Autismo, nem os Autistas e sim, a própria Sociedade! Induzir as pessoas 'a auto-rejeição, 'a baixa auto estima, 'a baixa auto confiança, 'a angústia e 'a depressão, por mero e puro capricho de propósito, como a Sociedade faz com os Autistas, deveria ser crime, pois crueldade já é !
Cristiano Camargo

sexta-feira, 24 de março de 2017

Autismo: A questão do Toque e do Abraço



Autismo: A questão do toque e do Abraço

Muitos pais e mães ficam frustrados(as) por seus/suas filhos(as) Autistas muitas vezes rejeitarem o abraço ou mesmo o toque deles. E não só deles: de outros parentes, visitas, vizinhos, colegas, outros(as) crianças/adolescentes/adultos também, e ficam se perguntando: Por quê?
A resposta muito por decerto não será uma só, padronizada, como muita gente gostaria, mas muitas, pois o Autismo é imensamente variável e em consequência, os Autistas, idem, ou seja, não é possível, nem desejável, generalizar, pois nenhuma resposta será, honestamente, aplicável a absolutamente todos os casos.
Mas podemos sim aventar algumas hipóteses baseadas na Neurodiversidade e na Visão Positiva do Autismo e na vivência autística, mas é preciso lembrar  novamente que são apenas algumas  de inúmeras possibilidades e que certamente existem muitas outras, que não devem ser descartadas.
Uma delas se refere ‘as questões da Natureza do Mundo Interno de Fantasia  dos Autistas (abreviatura:M.I.F. em especial ‘ uma característica comum e universal do MIF:  A Previsibilidade.
O MIF dos Autistas é um mundo totalmente previsível, por que é o próprio Autista que o constrói como quer, de acordo com sua vontade,ele que define as formas e cores de tudo, ele que define as regras e leis que regem o mundo dele, e ele que define as personalidades dos personagens que habitam este mundo. Então, a previsibilidade lhe dá sensação de segurança e conforto. Só que a Realidade, pelo contrário, é, em muitos pontos, totalmente imprevisível, em especial, o comportamento humano. Esta imprevisibilidade, que se comporta de maneira diversa da que o Autista planejou para ela,é assustadora, posto que desconhecida, e suas consequências potenciais são ainda mais assustadoras, também por serem imprevisíveis e desconhecidas.
Assim sendo, o ato do abraço ou do toque, são , na interpretação do Autista,  imprevisíveis, especialmente se ocorrem de repente, quando ele está distraído, imerso em seus pensamentos ou no seu MIF, ou em alguma atividade que lhe agrada, onde está fortemente concentrado. E as consequências, também na interpretação dele, imprevisíveis, portanto, assustadoras, dado que tudo o que é desconhecido, é assustador.
A tendência será então o susto e a rejeição, a insegurança do que pode vir a acontecer depois.
Então fica a sugestão aos pais e mães de, antes de tentar tocar ou abraçar seu/sua filho/filha autista, caso se note que ele/ela rejeita o toque /abraço,primeiro procurar , na frente dele/dela, abraçar outras pessoas e/ou crianças (os irmãos dele/dela, por exemplo) na frente dele/dela, e combinar com a pessoa abraçada, de ambas as pessoas que se abraçam reagirem ao abraço sempre da mesma forma, e procurem repetir estes abraços na frente dele no dia a dia. Com o passar do tempo e das repetições, ele/ela gravará na mente tais reações, verá que o gesto do abraço é previsível, se sentirá mais seguro por saber exatamente o que esperar do abraço, e tenderá a  ele/ela mesmo(a) espontaneamente pedir o abraço e se deixar abraçar, lembrando sempre que, neste caso, deverá se reagir ao abraço dele/dela exatamente como foi feito com as outras pessoas antes.
Em outros casos, Autistas podem simplesmente não gostar do toque/abraço ou mesmo o considera-lo desagradável. Se for este o caso, o melhor é respeitar e não ficar tentando forçar toques e abraços, ou a insistência, especialmente se sitemática, o/a poderá levar a entrar em crise.
Outra possibilidade é a de o toque /abraço estarem interrompendo/atrapalhando a concentração dele/dela no meu MIF , nos seus pensamentos, nas atividades que ele gosta, o que o poderá deixar irritado. Então, nada de “grude”, vamos deixar que o “grude” seja espontâneo da parte dele para então corresponder, e vamos evitar de ficar abraçando, tocando e beijando quando ele/ela estiver visivelmente muito concentrado/a em alguma coisa, nestes momentos, o que o/a Autista quer , é ser deixado(a) em paz, sem interrupções, especialmente frequentes.
Então é isto, espero que estas dicas lhes possam ser úteis !

Cristiano Camargo !

domingo, 19 de março de 2017

Os desafios do combate 'a Infantilização do Autismo





 A imagem pública do Autismo e dos Autistas junto ‘a sociedade, é permeada de estereótipos e generalizações repetidos ‘a exaustão até por ativistas do Autismo nas comunidades sobre este assunto.
É passada ao público em geral a imagem de uma criança, geralmente triste e sentada de costas e  de pernas cruzadas, olhando para o além, num ponto fixo aleatório qualquer. Quando o Autista é Adulto, muitas pessoas se referem a ele como “eterna criança”, ou “bebezão” e quando ele se supera, ou apenas cresce cronologicamente e fisicamente, usam a expressão “o bebezão cresceu”.
E estas imagens padronizadas e populares, imensamente generalistas e equivocadas, se retém com muita força, sobretudo na mente das pessoas neurotípicas que convivem de diversas maneiras , com autistas.
A tendência das comuns das pessoas é achar que todos os Autistas, 100% deles, nunca crescerão, nunca amadurecerão, nunca se desenvolverão , serão eternamente infantilizadas e dependentes de um pai, uma mãe, um avô, uma avó, um tio, uma tia, um irmão, uma irmã e sequer se cogita que possam vir a serem independentes, autônomos e livres um dia.
Na maioria das vezes, não por preconceito, mas por que os estereótipos e a imagem negativa do Autismo, o estigma em torno dele criado pela sociedade, fica tão forte, que as pessoas custam a acreditar que autistas possam ter capacidades, potenciais, e possibilidades de desenvolvimento; e tudo isto é reforçado por boa parcela dos terapeutas e pela esmagadora maioria dos tratados científicos sobre o assunto(geralmente patrocinadas pelas Indústrias Farmacêuticas), onde a imagem pública do Autismo consegue ser ainda pior, retratada por tais pesquisadores como doentes, portadores de transtornos, síndromes, disfunções, desordens, perturbações, pintando assim, para a população, uma medonha caveira do Autismo. Tal imagem é então utilizada para tentar justificar para a Sociedade, uma suposta necessidade de que Autistas permaneçam infantilizados, dependentes, submissos, inferiorizados, e obedientes, sob controle.
Esta ênfase que muitos terapeutas, em obediência aos estigmas popularizados pelos artigos científicos,e ‘ a visão patologizante, espectrista e reducionista que estes promovem, dão ‘a promoção proposital de um imobilismo e infantilização dos Autistas, não se dá apenas pelo preconceito destes contra os Autistas, mas também por interesses financeiros próprios, e propaga para seus clientes, ou seja, as famílias de autistas, de forma muito convincente, devido ‘a aura quase divina com que tais profissionais tem na Sociedade, uma crença forte e poderosa na incapacidade total e na infantilização e dependência total dos Autistas.
Esta propaganda enganosa injetada por maus terapeutas nas famílias de Autistas, já fragilizadas pelo terror com que tais profissionais fazem nas cabeças delas, dando a elas uma visão terrífica e temerária do Autismo, como se fosse uma sentença de morte ou de eterna tortura, faz, depois de um tempo variável, potencializar um mecanismo psicológico natural dos pais que é ver sua criança como se fosse criança pelo resto da vida de sua cria. Fragilizadas e influenciadas por maus terapeutas, as famílias passam a acreditar piamente que seus filhos serão incapazes de tudo e qualquer coisa (até de abrir uma maçaneta de uma porta, por exemplo) e o serão assim para sempre e passam a sofrer horrores. Buscam ajuda nestes terapeutas, mas estes, ao invés de apoiar, aterrorizam ainda mais, receitando remédios psiquiátricos (muitas vezes sem necessidade) e os desestimulando a tentar qualquer superação e os estimulando a apenas manter e administrar as coisas como estão, solicitando que estas famílias se conforme e se resignem. Famílias que desobedecem pais terapeutas e passam a acreditar nos potenciais e capacidades de seus filhos geralmente tem ~exito a longo prazo, desmentindo-os na prática.
E, em meio a uma situação já tão complexa, eis que surge o mito do “Anjo Azul”, há muito já deveras disseminado nas comunidades de Autismo nas redes sociais!
O mito do “Anjo Azul” é um derivativo da cultura /estereótipo/estigma infantilista  já sobejamente difundida nas redes sociais e entre as famílias de autistas.
Este mito seria uma proposta de que autistas, especialmente as crianças, seriam eternamente  ingênuos, “puros”, sem malícia, incapazes de mentir, tamanha a sinceridade.
Mas se analisarmos psicanaliticamente esta proposta, veremos que ela tem raízes mais profundas, nos sentimentos de mães e pais tanto  de neurotípicos, como de autistas:  o secreto desejo de que seus filhos não crescessem e permanecessem eternas crianças, e as intensas saudades que os pais tem, de quando seus filhos eram bebês ou criancinhas de colo.
Esta vontade é benévola e muito bem intencionada, e não visa, em si, prejudicar aos filhos de maneira alguma, é algo profundo do inconsciente de pais e mães, com sua vontade de proteção, acolhimento e derramamento de amor e carinho.
Porém, quando afetados pela maldade desmedida de certos terapeutas, colocando para os pais que suas crianças sejam intensamente doentes, este sentimento puro e bondoso é potencializado para algo perigoso, danoso ‘as crianças: a superproteção.
Em si, o mito do “Anjo Azul” propõe que, obedecendo aos princípios da visão patologizante e infantilizadora que  maus terapeutas propagam e influenciam aos pais, a criança eternamente “pura” seja frágil, necessitando de cuidados a vida toda , até a velhice, e eternamente dependente e infantilizada.
Isto porque, uma pessoa “pura”, sem malícia, é basicamente uma pessoa incompatível com a convivência adulta e madura na sociedade. Se a pessoa não for capaz de pequenas mentiras, detectar malícias, armadilhas e for demasiadamente sincera em situações tais que a prejudiquem perigosamente, ela pode ser enganada, ou mesmo manipulada e manobrada para interesses de outros, prejudicando a si mesma, caindo nos golpes mais ingênuos. E não conseguirá se sobressair nos campos afetivos, românticos e sexuais, pois tais campos requerem obrigatoriamente a percepção da malícia alheia e o uso da malícia para a conquista de seus objetivos. E pior, torna a pessoa vítima de abusadores(as), estupros , e aproveitadores(as) sexuais.
Então, malícia e pequenas mentiras/omissões são necessárias para uma vida plena e para a própria segurança da pessoa, para que ela possa se defender e não se tornar manipulada, sujeita a chantagens, autoritarismos e opressões.
Se tivermos em mente uma imagem de “Anjo Azul” para nossos Autistas, sem saber, poderemos estar no caminho errado para o amadurecimento e desenvolvimento deles.
Sem a perda ao menos parcial desta ingenuidade, inocência e “pureza”, não é possível a qualquer pessoa amadurecer e estar preparada para as crueldades e insensibilidades da vida, e ficará infantilizada e imatura, impedindo-a de se tornar independente , autônoma e livre.
Isto, não entanto, não implica em mudar a Natureza Autística, e/ou a Identidade Autística. Inclusive por que, ao contrário do que muita gente pensa, estas características de ingenuidade e inocência não fazem parte da Natureza e Identidade Autísticas. Fazem parte da Natureza Humana, seja de Autistas ou de neurotípicos em uma determinada fase da vida, a infância. Após este período, não fazem mais. O que ocorre, na verdade é que, devido ‘a superproteção estimulada por maus terapeutas e por artigos científicos e pela cultura  e estereótipos infantilizadores do Autismo, pessoas autistas acabam sendo mantidas infantilizadas  por muito mais tempo, ou até pela vida toda, pois o esterótipo é tão forte e se impregnou na mente das pessoas neurotípicas de maneira tão marcante, e a crença na incapacidade de superações /desenvolvimento/amadurecimento autista ficam tão fortes, que simplesmente não se consegue entender ou mesmo acreditar que uma criança autista seja capaz de se desenvolver, de amadurecer. Algumas pessoas ficam tão imbuídas desta crença, que se um autista girar a maçaneta de uma porta e abri-la, eles se surpreendem, ficam de queixo caído e aplaudem, como se fosse isto um avanço estratosférico, um milagre, sem perceber que a criança sempre fora capaz o tempo todo.
A intensidade da influência deste estereótipo é tamanha na cabeça das pessoas, que muitas ficam com raiva de autistas que se superam, que avançam, que amadurecem e se desenvolvem e revelam seus potenciais, ao invés de aplaudir e admirar, ao invés destes autistas servirem como inspiração e esperança para que estas pessoas consigam o mesmo êxito com seus autistas e lutem nesta direção.
A
E muitas vezes os sentimentos de frustração, impot~encia e até prostração destas pessoas ao verem seus autistas ainda infantilizadas são de tal maneira fortes que buscam culpar o Autismo por tudo de ruim e todo o sofrimento que testemunham em seus autistas, sendo que, na realidade estes sofrimentos são resultantes ou de causas médicas que nada tem a ver com o Autismo e que ocorrem ao mesmo tempo, ou por preconceito e intolerância, ou mesmo inabilidade e desinformação de outras pessoas para com seus autistas, que causam sofrimento.
Então, não há sentido algum em buscar culpados pelo Autismo e/ou pelo comportamento autístico, nem muito menos por uma eventual infantilização até a vida adulta.
Podemos sim, buscar causas, mas não culpados, inclusive por que muitas causas são inconscientes e independentes da vontade consciente. Mas nenhuma busca de causa é produtiva nem justa se tiver o intuito de culpar.
Autismo não é objeto de culpa, e portanto, culpa não se aplica a ele. Autismo é uma questão de natureza de ser, de uma experiência inédita de vida com a qual é preciso aprender a lidar e se conviver. O importante é tomar medidas, doravante, que visem o desenvolvimento e o amadurecimento do Autista e seu preparo para seu convívio na sociedade, sem abrir mão de sua Natureza Autística e sua Identidade idem.
Eis que pois, a figura neutra e assexuada do “Anjo Azul”, com seu infantilismo e despreparo para a vida fora de casa, não deve se perpetuar. O Autista , é preciso que a sociedade o veja como um ser humano capaz e com direito a independência, autonomia e liberdade. Todas as pessoas, sejam autistas ou não-autistas, precisam mais cedo ou mais tarde se preparar para enfrentar a vida, há um mundo imenso lá fora , do outro lado da porte de casa da família, inclusive um mundo de possibilidades, potenciais e vitórias a serem conquistados, mas estas não caem do céu. Nem tem como serem presenteadas pelos pais para sempre.
Estimular a autonomia e a independência emocional dos pais é preciso, desde cedo, e quanto mais cedo melhor, e deve ser administrada aos poucos até sua compleição.
Combater a cultura e o esterótipo infantilista e patologizante contra o Autismo praticado pela sociedade em geral e estampado nas redes sociais é urgente e extremamente necessário. Para tal, devemos acreditar nos potenciais e capacidades dos nossos Autistas, mesmo que, ao olharmos para eles como eles estão hoje, nas salas de nossas casas, isto pareça extremamente difícil de acreditar. Mas é salutar e extremamente importante romper o círculo viciante do pensamento negativista do “ele não é capaz-ele nunca vai conseguir- eu não sei mais o que fazer- eu estou desesperado(a)-os outros superam , por que o meu não- a culpa é do Autismo-ele não é capaz-ele nunca vai conseguir...etc”.
Não pensemos, haja vista tudo isto, em culpados , ou buscar culpados. Pensemos em soluções. Pensemos em deixar de ticar acreditando nos artigos científicos e em certos doutores e vamos acreditar em nossos filhos, em do que eles são capazes. Pensemos em passar a não mais tratar aos adolescentes e adultos como se fossem crianças e os estimulemos para a independência emocional deles, pois é ela quem os levará mais tarde para a independência financeira e autonomia inclusive social. Deixemos os anjos azuis a brilhar lá nos céus, e vamos levar nossos Autistas a revelar seu brilho próprio, pois eles não precisam de asas, precisam de oportunidades apropriadas e que as pessoas acreditem no que são capazes e invistam e apostem neles. Nos dediquemos a despertar neles a Determinação adormecida. O verdadeiro Autista que se esconde por trás do míto Anjo Azul é muito mais bonito do que a imagem idealizada dele, pois um Autista bem desenvolvido e maduro é um ser humano agora completo, vestido com sua humanidade e despido de uma falsa divindade que o desumaniza e impede sua plenitude!

Cristiano Camargo

segunda-feira, 13 de março de 2017

Amo o Autismo, não amo TEA

Ontem eu iniciei a minha campanha "Eu amo o Autismo, não amo TEA", por que considero TEA um termo altamente pejorativo, desrespeitoso, preconceituoso.Qdo se usa TEA no lugar do Autismo, não se está vendo a pessoa humana autista e sim, apenas um diagnostico ambulante com duas pernas,desumaniza-se a pessoa humana e a transforma num monstro doente digno de dó. O que eu conclamo as pessoas a amar não é o diagnóstico. Quem vai amar um simples pedaço de papel assinado por um doutor?O Autista é muito mais do que um simples diagnóstico, muito mais que um simples rótulo, não é um produto consumidor de medicamentos psiquiátrico com um código de barras na testa, para ser usado, manipulado a interesses político-financeiros, e ser consumido e ser jogado fora depois de usado. O Autista é um ser humano, complexo como todo ser humano, com emoções sentimentos, inteligência, sensibilidade. Eu conclamo as pessoas não é a amar um diagnóstico, mas a amar uma Identidade, uma Natureza , amar esta Natureza de Ser, esta Natureza Autística que torna os autistas pessoas tão especiais.Quem olha para um autista e só consegue ver nele um diagnóstico,literalmente não sabe o que está perdendo e não tem idéia de fábula de Ser Humano com que tem o privilégio de poder conviver, nem tem idéia do quanto com ele pode sobre a vida aprender...

Cristiano Camargo